sábado, 9 de outubro de 2010

O ínicio.

Assim são as pessoas. Ou a maioria delas. Jogam fora preciosas oportunidades por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas.

Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de cada um está a felicidade. O maior problema é que não sabemos reconhecê-la, na maioria das vezes. Um simples gesto de afeto já nos proporciona alegria. E muitos a desejam para nós. São os nossos amigos. Os verdadeiros. E é o que sempre escuto por aí... Não é a quantidade que importa, e sim a qualidade. Equívoco dizer que quem tem muitos amigos tirou a sorte grande. Discordo! Os meus são poucos e bons e sou feliz por isso.

Sim, há altos e baixos na vida. Reclamamos a todo tempo da hora que não passa. Do tempo que passa rápido quando queremos que ele tarde a ir embora. Das pessoas que tentam nos afundar. Das outras que insistem em nos esquecer. Da falta de tempo. Das coisas que demoram a se realizar. Das dificuldades que aparecem nas piores horas. Enfim.

"Mas e daí?" Me pergunto agora. Tanto que superamos depois que tudo passa. Nossos próximos sempre dizendo que vai passar. E é verdade, tudo passa. Demora, tarda, mas passa. Quer prova disso? Sempre nos pegamos em risadas lembrando do que passou. Esse é o barato de viver. Superar os obstáculos e ainda rir de nós mesmos. É o que nos faz crescer. Nos faz sentir vontade de ser, de viver.

Esperar é tudo o que nos resta, então. Mas não ficarmos imóveis, devemos. Devemos fazer mudança, fazer acontecer. Agarrar tudo o que há de bom para si e espantar as más coisas e pessoas para bem longe. Daí então, estaremos vivendo. E ainda dando boas gargalhadas da vida. Só que lembre-se: "rir de tudo é desespero". Sorria, mas com moderação!

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