sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Qual o tamando do seu sonho?

É meio suspeito falarmos de nós mesmos, mas tive que vasculhar um pouco aqui dentro até encontrar um perfil que se encaixasse ou, pelo menos, se aproximasse do que sou. Confesso que é bem complicada essa busca interior, porém, sinto que é válida e necessária. E tudo isso pra responder à seguinte pergunta: por que quero fazer Medicina?
Bem, vamos começar... Sou uma pessoa extremamente atenciosa, boa ouvinte e compreensiva. Creio que essas são as características primárias essenciais de um médico qualificado. Outra, tenho prazer em conviver e lidar com os diversos “tipos” de pessoas, e ainda, ajudá-las, o que é a maior definição da Medicina.Quão gratificante é ter seu trabalho reconhecido e recompensado com o sorriso do outro. E, além dos demais quesitos que a área requer, é preciso ter muita paixão pelo que se faz. Sou assim, me entrego de verdade àquilo que me interessa e dá prazer. Não só essa, como todas as outras profissões precisam desse querer, dessa vontade. E, depois de pensar, repensar e analisar os prós e contras decidi: Medicina é o que eu quero, é meu sonho!
Agora, pensando mais futuramente, imagino-me contente e realizada. Sim, seria hipocrisia minha dizer que não penso no retorno financeiro. É claro que quero ter uma vida confortável, todos querem. Tranqüila também, e é por isso que penso em fazer uma residência clínica. É mais a minha cara, sabe. Quero um espaço que seja meu. Um consultório aconchegante tanto pra mim, quanto para meus pacientes. Quero que eles se sintam bem e que encarem a ida ao médico não como uma obrigação, mas como um encontro, uma partilha de gratidão. Eu com o meu trabalho e eles com a satisfação. Quero voltar pra casa feliz e satisfeita. Óbvio, sei que todo trabalho tem seus stresses, é inevitável. Só que sinto, de verdade, que nesse irei acordar todas as manhãs à todo vapor, com vontade de trabalhar. Assim espero, rs.
Tá, todo vestibulando de Medicina sabe do esforço que é cabido à realização de ser universitário. Eu bem sei disso. Já pensei em desistir milhões de vezes, e acho que esse é o principal motivo na queda do meu rendimento. Além do mais, há o empecilho da frustração e do medo de perder. E da falta de coragem algumas vezes também. Tenho que ser mais forte, sei. Saber lidar mais duramente com as dificuldades. Não estou preparada para passar mais um tempo por essa jornada de tentativas, admito. Mas estou mais determinada a tentar. “Eu vou conseguir, eu sou capaz”. Devo colocar isso na cabeça. E também tenho que carregar até o fim a frase que um amigo me disse uma vez: “Nem todos os que tentaram, conseguiram, mas os que conseguiram, tentaram”. Só assim irei passar por cima de quantos vestibulares forem necessários e farei do meu sonho algo concreto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sobre a formatura

Estava eu mesmo muito necessitada duma festa. E, ao contrário do rotineiro, minhas expectativas superaram. Foi tudo lindo, uma mistura de emoções. A começar por muito amor, das pessoas mais importantes da minha vida estarem presentes lá. Tava sentindo falta do tempo bom, da curtição. Eu realmente estava ali. Vivi tudo aquilo. Minha cabeça não voou pra outro mundo em nenhum instante. Me diverti de verdade.
Outra, uma enorme nostalgia tomou conta de mim. Do tempo bom da escola, principalmente do ano passado. Do finzinho do ano chegando, da triste e necessária despedida. Mas ali houve um reencontro. Os professores que mais marcaram e me ensinaram muito além do acadêmico. Os ex-colegas, os amigos que fiz no ano que se passou. Mas não, não voltaria no tempo pra mudar ou fazer algo diferente. Sinto que fiz tudo como quis, como era pra ser feito. Mesmo que não certo, mas aproveitei, o que é mais importante.
Por fim, e não menos importante, extravasei! Dancei como se não estivesse nenhum olho prestando atenção. Dancei pra mim, pra me sentir bem comigo mesma. Não pra tomar a atenção pra mim, afinal, aquela noite não era minha. Mas, apesar de não ter sido, aproveitei cada instante. Muitas fotografias também, pra marcar o momento. Risadas múltiplas. E, pra acabar, curei minha carência. Tá, foi por alguns poucos instantes, mas curei. Porque a "carne é fraca", "ninguém é de ferro", coisa e tal. Até porque, uns beijinhos não fazem mal à ninguém, rs.

(Um parêntese)

Dei uma sumidinha daqui. Foi sem querer querendo. Na verdade é que, como sempre, a preguiça fala mais alto. A disposição e criatividade não combinam nos meus horários e eu fico adiando minhas escritas. Não quero abandonar o blog, pois sempre me sinto bem depois de escrever. É uma terapia pra mim, sabe. Tentarei me dedicar mais.
E agora, uma novidade. Além de compartilhar minhas ideias, pensamentos, coisas fúteis e todos os outros blábláblás que vêm na minha mente com vocês (Quem são vocês, afinal? Na verdade nem sei direito quem me acompanha. Devem ser poucos, espero.), vou compartilhar com uma psicóloga. Amanhã terei minha primeira sessão e estou meio aflita, confesso. Não sei nem muito o que dizer, pra falar a verdade. Eu sou tímida, poxa. Ela vai ter que ter um dom muito grande pra me fazer falar. Vou dar trabalho, vou logo avisando. Espero que seja uma experiência boa e válida, né? Já que virou febre ir à esses profissionais da mente, algum fundamento e sentido deve haver nessa história toda. Sei que vai ser meio que uma inversão de papéis essa consulta, já que sou muito mais acostumada a ouvir as pessoas. E não tô nem um pouco ansiosa pra isso, mas o tempo vai me acostumar, I hope!